O vereador Professor Nenê (PSB) dará entrada de um pedido na Câmara de Botucatu sobre a criação da Bolsa Atleta Municipal.
O requerimento com solicitação de estudos de viabilidade do projeto será apresentado na segunda sessão da Casa, que acontece no dia 15 de fevereiro.
Segundo o parlamentar, a melhoria no esporte depende de uma política de incentivo financeiro aos atletas que se destacam e representam a cidade em competições regionais, estaduais e nacionais. “Botucatu possui diversos talentos nos diferentes esportes. Entretanto, a falta de apoio financeiro para que o jovem possa se manter na atividade determina seu abandono”, afirmou.
O educador físico ressalta a importância da dedicação ao esporte. “A maioria das pessoas que se destaca em alguma modalidade esportiva acaba se afastando da prática para trabalhar. Isso acontece, geralmente, na adolescência, justamente no momento em que esse talento deve ser lapidado. Com a Bolsa, os futuros atletas não teriam de se preocupar em trabalhar para completar a renda familiar e poderiam se dedicar ao esporte”, colocou.
Nenê explica que existem modalidades estadual e nacional do incentivo. Porém, essas são destinadas a atletas que disputam campeonatos paulistas e brasileiros. “A idéia da Bolsa Municipal é atingir o esportista no âmbito dos jogos regionais, de modo que sirva para o avanço das categorias de base de Botucatu”, acrescenta.
Para driblar a dificuldade do orçamento reduzido da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, o vereador põe em discussão duas formas de conseguir a verba. “A primeira é a conquista de emendas parlamentares, que já tenho mantido contado com deputados que possam viabilizar esse projeto. A segunda seria a união entre as Secretarias Municipais de Assistência Social, de Saúde, de Educação e de Segurança”.
O parlamentar destaca que a Bolsa Atleta Municipal preencheria as cinco áreas envolvidas. “O jovem carente irá contribuir com a renda familiar (Assistência), será um indivíduo mais saudável (Saúde), deverá manter-se dedicado à escola para manutenção da bolsa (Educação) e, por conseqüência, ficará distante da marginalidade (Segurança). Como a Secretaria de Esporte não possui verba suficiente, caberia a ela a disposição do corpo profissional e dos locais de treinamento”, concluiu.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
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