quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Reunião pelo futebol feminino

(Géro Bonini/Diário da Serra)

O ano é novo, mas alguns problemas no esporte são antigos. Entre eles, o Futebol Feminino de Botucatu.

Após o Botucatu Futebol Clube (BFC) ficar impossibilitado de receber repasses de verbas da Prefeitura, em função de irregularidades nas prestações de contas de 2007, apontas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), e o clube ter afundado em dívidas com jogadoras, a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer busca soluções para salvar a modalidade na Cidade.

Duas reuniões deverão ser agendadas entre os dias 15 e 22 deste mês, para discutir o que deve ser feito com o futebol feminino botucatuense, que disputa os Jogos Regionais, Abertos, Campeonato Paulista e Copa do Brasil.

Segundo o secretário de Esportes e Lazer, professor Antônio Carlos Pereira, um projeto já está sendo formatado e será apresentado entregue em um CD, antes da reunião, para que os participantes tomem conhecimento e possam dar suas opiniões durante o encontro. “Convidaremos todos os meios de comunicação da Cidade. Pessoas ligadas ao esporte, que possam nos ajudar com sugestões. O prefeito e eu estaremos presentes nesta reunião”, explicou Pereira.

O projeto que o secretário tem em mãos precisaria do apoio da iniciativa privada para pagar os salários das jogadoras. Quatro empresas entrariam como parceiras, cada uma arcaria com os honorários de duas atletas, uma com salário de R$ 3.500 e outra recebendo R$ 2.000.

Desta maneira, a equipe contaria com oito atletas de bom nível. As outras 10 jogadoras, que fechariam o elenco, seriam selecionadas na Cidade, recebendo salários entre R$ 500 e R$ 1.000, financiados pelo comércio local.

Em troca deste investimento, as empresas estampariam seus nomes nas camisas das jogadoras da equipe de futebol feminino botucatuense.

Despesas com técnico, treinador de goleiras e preparador físico, que somariam R$ 5.200, seriam responsabilidades da Prefeitura, assim como as viagens para os jogos.
Seis salas do Ginásio Municipal “Governador Mário Covas Filho” seriam transformadas em dormitórios e a alimentação das atletas viria da Cozinha Piloto.

A Associação Atlética Ferroviária (AAF) continuaria parceira da modalidade em Botucatu, cedendo o Estádio “Dr. Acrísio Paes Cruz” para os jogos oficiais. Já os treinamentos seriam realizados no Estádio Municipal “Professor João Roberto Pilan”, o Inca.

O secretário de Esportes e Lazer está otimista quanto à continuação do futebol feminino em Botucatu. “Podem ficar tranquilos, acharemos uma solução e disputaremos os campeonatos em 2010”, disse Pereira. “A reunião servirá para isso, acharmos saídas. Já temos este projeto sendo formatado e as pessoas darão idéias, sugestões para que possamos colocá-lo em prática. Já existem empresas interessadas em participar”, revela.

Futsal - A Liga Botucatuense de Futsal (LBFS), que também está impossibilitada pelo TCE de receber verbas do Município, estará em pauta na mesma reunião. “Aproveitaremos o momento para discutir o problema do futsal também. Precisamos achar soluções”, disse Pereira.

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