Santos conquista o Paulistão 2010

A festa estava armada. Mais de 36 mil pessoas lotaram as arquibancadas do Estádio Pacaembu para acompanharem a final do Campeonato Paulista entre Santos e Santo André.

Com a vantagem de poder perder por um gol de diferença, os meninos da Vila contaram com o apoio dos torcedores que esgotaram os ingressos destinados ao Peixe.

Mas com apenas 28 segundos de jogo, a minoria azul comemorou e deu um banho de água fria nos adversários. Nunes balançou as redes e colocou o Ramalhão na frente.

A alegria durou pouco. Aos 7 minutos, Neymar recebeu dentro da área, driblou o goleiro e um zagueiro e bateu forte, para empatar o duelo.

Aos 20, após cobrança de escanteio, Alê desviou de cabeça e marcou o segundo do Santo André.

Doze minutos depois, Paulo Henrique Lima mostrou toda sua habilidade e, de letra, deixou Neymar na cara do gol. O atacante não desperdiçou a chance, e de canhota, deixou o placar igual novamente.

Aos 43, o time do ABC chegou às redes mais uma vez. Com toques rápidos, Branquinho ficou livre e deslocou o goleiro Felipe.

Faltava um gol e toda a etapa final para o Santo André conquistar o título, mas o Santos foi valente, segurou a pressão e levantou pela 18ª vez o Paulistão.

Expulsões – Apenas no primeiro tempo, três jogadores foram expulsos. A primeira confusão aconteceu com o atacante Nunes (STO) e o lateral esquerdo Léo (SAN), que se desenteram e acabaram recebendo cartão vermelho.

Marquinhos, meio campista do Peixe, também saiu de campo mais cedo depois de entrada criminosa.

Já na etapa complementar, Roberto Brum, que havia acabado de entrar, deu um carrinho por trás, impedindo contra ataque do Ramalhão e foi excluído da partida pelo árbitro Sálvio Espínola Fagundes Filho.

Polêmicas – o Santo André teve um gol anulado no primeiro tempo. A assistente Maria Elisa assinalou impedimento do lateral Carlinhos, que não aconteceu.

Outra reclamação do time do ABC foi direcionada para Neymar. Segundo os atletas e comissão técnica do Ramalhão, o árbitro da partida foi bastante conivente com as constantes simulações do atacante santista, que se jogou demais buscando cavar faltas próximas á área.